terça-feira, 20 de março de 2012

Fertilidade: Mitos e Verdades

Sei que estou em falta com muitas de vocês...
É que essa semana estou MEGA enrolada!

Estou estudando para um concurso que me inscrevi, que apesar de saber que será uma provinha complicada, e que será meio difícil de passar, aceitei o desafio e estou fazendo tudo o que posso, me dedicando bastante aos estudos. Estudo nunca é perdido! Se não servir para esse, ajudará para outros!

Então peço a compreensão de todas.
Semana que vem colocarei tudo em dia....
Responderei aos lindos comentários que recebi nos últimos posts.... visitarei o cantinho de cada uma de vocês....e vou responder com todo amor, os desafios que recebi ( Achei tão legal essa dos Desafios!! Estou ansiosa para respondê-los, mas quero fazer isso com calma!!!)

Mas hoje arrumei um tempinho bem rapidinho para passar aqui, dar sinal de vida e deixar um pedacinho de uma reportagem bem interessante que li na revista Marie Claire, sobre os mitos e verdades da Fertilidade.
Semana que vem volto com mais calma!
Um milhão de beijos em cada uma de vocês!

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Fertilidade: mitos e verdades

O estresse pode prejudicar a fecundação? Tomar pílula por muito tempo pode deixar infértil? Depois dos 35 anos fica mais difícil engravidar? Especialistas respondem a essas e outras perguntas mais comuns nos consultórios.



1. Chegar ao orgasmo aumenta as chances de gravidez.
Mito.
Sabe-se, porém, que, durante esse momento de extremo prazer, o útero se contrai e, ao relaxar, pode provocar uma pressão negativa que facilitaria a ascensão dos espermatozoides. O orgasmo masculino, por outro lado, está diretamente ligado à fecundação. Quanto mais excitado o homem está, mais espermatozoides ele tende a ejacular.

2. A alimentação influencia na fertilidade, por isso, as vegetarianas têm mais dificuldade para engravidar.
Verdade
Mas com ressalvas. Uma boa alimentação é determinante para o funcionamento de todos os órgãos, por isso, qualquer deficiência nutricional pode prejudicar a saúde reprodutiva. A obesidade e o baixo peso também são nocivos, pois as alterações hormonais e inflamatórias que causam interferem em todas as etapas: ovulação, fecundação, implantação e manutenção da gravidez. O mais importante é que a alimentação seja composta por proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, minerais e vitaminas, ou seja, deve ser variada. No caso das vegetarianas, a fertilidade só é afetada se houver alguma deficiên­cia nutricional. Alguns nutrientes em especial têm influência direta sobre as chances de engravidar, como o selênio e o iodo, que equilibram a produção dos hormônios ligados à reprodução. A vitamina C protege os óvulos dos radicais livres, o ferro é necessário para a ovulação e a falta da vitamina D está ligada à dificuldade para engravidar.

3. Tomar pílula anticoncepcional por muito tempo diminui a possibilidade de ter um bebê. O mesmo acontece com a pílula do dia seguinte.
Mito
Por serem bastante similares aos hormônios naturais da mulher, o estrogênio e a progesterona da pílula dificilmente trazem problemas a uma futura gravidez. Também não é necessário fazer pausas entre as cartelas e o retorno dos ciclos ovulatórios acontece logo no primeiro mês após a interrupção do tratamento. Em alguns casos, o uso da pílula até aumenta as chances de gravidez, pois ajuda no tratamento de problemas como endometriose, miomas e cistos — causas de infertilidade. Mas é importante lembrar que outros contraceptivos, como os injetáveis, podem, sim, dificultar esse processo em curto prazo, pois permanecem no organismo por um longo período. Segundo especialistas, a pílula do dia seguinte usada da maneira correta não tem qualquer ação positiva ou negativa sobre a fertilidade

4. A posição na hora do sexo é determinante para engravidar.
Depende
Essa questão divide os especialistas. A maioria afirma que as chances de fecundação são as mesmas independentemente da maneira como a relação acontece. Mas algumas teorias defendem que o ideal é que o sêmen seja depositado no fundo da vagina, facilitando o caminho dos espermatozoides pelas trompas de falópio para encontrar o óvulo. Ou seja, a gravidade poderia ser um problema quando a mulher está de pé, por exemplo. O quadro perfeito, então, seria o homem ficar por cima da mulher.

5. Mulheres que possuem ovário policístico podem ter problemas para engravidar.
Verdade
Mas com ressalvas: o fato é que elas encontram mais dificuldades. A síndrome do ovário policístico é uma desordem do sistema endócrino que provoca um desequilíbrio hormonal e é a principal causa de falta de ovulação e infertilidade. Pode provocar também sintomas como acne, manchas na pele, pelos em excesso e sobrepeso. Nessas mulheres costuma ocorrer ainda uma queda de 5% a 10% na fertilidade, porém quase 90% delas engravidam espontaneamente nos dois primeiros anos.

6. O estresse prejudica a fecundação.
Depende
Este é mais um item que não tem um consenso. Uma revisão de 14 pesquisas sobre o assunto realizadas pelo Centro de Estudos de Fertilidade da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, mostrou que não há ligação entre os dois fatores. Mas alguns especialistas afirmam que isso pode não ser verdade. Eles dizem ter acompanhado casos de mulheres que só conseguiram engravidar naturalmente depois de terem o primeiro bebê por meio da fertilização in vitro ou quando estavam de férias. Mas, apesar de toda essa discussão, não há dúvidas de que o estresse tem influên­cia sobre os hormônios e, por isso, pode interferir na fecundação. Além disso, não se pode esquecer que passar por uma fase de nervosismo extremo pode prejudicar o desejo e a excitação.

7. Depois dos 35 anos fica mais difícil engravidar.
Verdade
A partir dessa idade há uma redução na quantidade e na qualidade dos óvulos. Antes dos 35, a chance de engravidar gira em torno de 32% e entre 35 e 37 anos esse número cai para 26%. A prevalência de mulheres inférteis aos 35 é de 11% e aos 40, de 33%. A possibilidade de ter um filho cai em média 15% ao ano a partir dos 37

8. Um aborto (espontâneo ou não) reduz as chances de a mulher engravidar novamente.
Mito
O aborto em si não está diretamente ligado a impossibilidade de uma futura gravidez. Toda mulher que engravida corre 20% de risco de abortar, mas ele pode ser um sinal de que algo está errado e, por isso, a sua causa deve ser investigada. Quando isso acontece espontaneamente com menos de 12 semanas, o principal motivo é o defeito genético do embrião. Porém, se houver três ou mais abortos espontâneos, o casal deve ser minuciosamente avaliado, pois a chance de eles perderem um bebê no futuro é alta. Outro ponto importante é o atendimento pós-aborto. Todo procedimento cirúrgico, a curetagem ou histeroscopia cirúrgica, nesse caso, pode afetar a fertilidade por interferir na implantação do embrião, que adere ao útero para se desenvolver.

9. Quem tem o útero invertido tem mais dificuldade para engravidar.
Mito
Na maioria das mulheres, a boca do órgão é voltada para frente, como se ficasse em pé no fundo da vagina, mas estima-se que de 15% a 25% das vezes ele esteja voltado para a região posterior do corpo. Estresse físico pós-parto ou envelhecimento natural podem causar o mesmo efeito. Mas o fato de o útero estar virado para um lado não prejudica a fertilidade. O que pode acontecer é que, nesses casos, haja maiores chances de a mulher apresentar endometriose, doença que pode afetar a fecundação.

10. Atletas ou mulheres que se exercitam demais podem ter maior dificuldade em engravidar.
Verdade
Excesso de exercícios pode alterar a produção hormonal por vários motivos, inclusive pela diminuição exagerada da gordura do corpo, que é importantíssima na produção e na conversão hormonal — sua queda pode causar uma alteração (ou até suspensão) dos ciclos menstruais. A ovulação também pode ser prejudicada. "


Fontes: Isaac Yadid, diretor médico da Clínica Huntington de medicina reprodutiva, no Rio de Janeiro. Joji Ueno, ginecologista e diretor da Clínica Geral, especializada em infertilidade, e do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo. Juliano Scheffer, diretor científico do Instituto Brasileiro de Reprodução Assistida. Maria Cecília Erthal, especialista em ginecologia, obstetrícia e reprodução assistida, diretora médica do Vida, o Centro de Fertilidade da Rede D’Or, que reúne laboratórios e hospitais no Rio de Janeiro.

14 comentários:

  1. Oi amiguinha... Bom estudos! Boa sorte!
    Beijinhos

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  2. Adorei o post muito bom saber....e bom estudos pra vc! rs
    bjkas

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  3. O concurso pode ser difícil de passar, mas, vc só terá chances, se ao menos tentar né?
    bjokas!
    ótima matéria.

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    1. Isso é verdade Anjinho!! Têm que dar chance a sorte!!
      Bjos, Rê

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  4. Interessantíssimo!! Adorei!!

    Quanto ao concurso, eu concordo com a Anjinho... Vai com tudo, se prepara e tenha fé!!

    Beijos.

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  5. Adorei as dicas...Muito bom saber mais sobre fertilidade.

    Beijos e uma excelente semana..Bons estudos e creia em Deus, que para Ele NÃO HÁ IMPOSSÍVEL

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  6. Muito obrigada pelo carinho... fiquei muito feliz com seu recadinho! Que Deus nos abençoe sempre!!!! Bjinhos...

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  7. Rê muito legal essa matéria, mais feliz ainda de o meu médico estar nos créditos rs....
    grata pelos posts tão esclarecedores...
    grande beijo

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  8. Se alguns dos nadadores chegar na velocidade do Rubinho eu já estou feliz.

    Mas se for da vontade de Deus ele vai empurra-los.

    Beijos

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  9. Oi querida, tem um desafio pra vc no meu blog... fica à vontade! Bjinhos...

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  10. Adorei essas respostas... pena não ter uma receitinha mágica!!

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  11. Oi meninas... Obrigada pela torcida!!!
    Até que fui bem na prova!! Mas não sei se foi suficiente para passar! Mas já foi ótimo para ganhar ritmo de prova para os próximos concursos!!
    Um grande beijão a todas!!!

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